Como podemos redefinir o valor da beleza e da sabedoria ao longo da vida?
Blog Post
|
6 de mar. de 2025
|
por
Paulo Escrivano
A Barbie madura, criada pela artista digital Monika Kozub usando IA, desafia os padrões de beleza eterna.
Tradicionalmente, a Barbie representa um ideal inatingível. Ao nos depararmos com uma versão mais velha da boneca, somos forçados a questionar se a beleza deve estar sempre associada à juventude e por que o envelhecimento é visto como uma perda de valor.

A expectativa de vida global é de 73 anos, alcançando mais de 84 anos em países como Itália e Japão. No Brasil, subiu sete anos desde 2003, chegando a 80 anos para mulheres e 73 para homens (IBGE, 2023). Com a população idosa crescendo 57,4% entre 2010 e 2022, o Brasil terá a quinta maior população idosa do mundo em cinco anos.
A velhice, como a infância ou adolescência, é uma construção social. O conceito de envelhecimento e o papel dos idosos variam entre culturas e épocas. Desde o nascimento, envelhecemos continuamente, desafiando a visão de que “somos jovens e de repente nos tornamos velhos”. Chip Conley, fundador da Modern Elder Academy, cunhou o termo ‘Middlelescence’ para descrever a busca por um novo propósito na meia-idade, destacando que este período é tão transformador quanto a adolescência, mas sem a linguagem adequada para descrevê-lo.
Conley argumenta que a sabedoria dos mais velhos é crucial no trabalho e na vida pessoal, redefinindo a meia-idade como um tempo de renovação e contribuição. Marcas que adaptam suas estratégias para incluir e valorizar o amadurecimento, criando produtos e campanhas inclusivas, não só promovem uma sociedade mais justa, mas também ganham notoriedade no mercado. A maturidade é apenas mais um ciclo, pois o futuro já é velho.
Como podemos redefinir o valor da beleza e da sabedoria ao longo da vida?
Vamos pensar o futuro juntos?
Não dito caminhos, mas revelo possibilidades, construindo pontes que conectam marcas ao futuro.
Todos os direitos reservados ® Paulo Escrivano
2025


